Quando falamos de biocombustível logo lembramos do famoso Etanol. Já muito popular no Brasil, e presente na maioria dos automóveis do mundo, o biocombustível brasileiro já é exportado e não para de crescer dentro e fora do nosso território. Mas a verdade é que o Etanol é apenas um dos muitos biocombustíveis existentes e que tem como principal característica um processo mais limpo do que o combustível não proveniente de biomassa renovável. Para explicar mais sobre os diferentes tipos de biocombustível, suas origens e também as diferenças entre eles, listamos as mais conhecidas fontes de energia renovável. Acompanhe!
Biomassa
A biomassa nada mais é do que uma matéria constituída de substâncias orgânicas que podem substituir os combustíveis derivados do gás natural e do petróleo (que são mais poluentes) quando falamos de geração de energia. As biomassas mais utilizadas na fabricação dos biocombustíveis são as plantas oleaginosas, que nada mais são do que vegetais que possuem em sua composição, gorduras e óleos que podem ser extraídos em processos mecânicos.
O Brasil conta, desde 2005, com a lei de número 11097, responsável por tornar as fontes de energia menos poluentes, tornando assim as matrizes energéticas para o país muito mais importantes.
Atualmente, o país produz biocombustível com uma infinidade de vegetais que são comuns nas mesas dos brasileiros. Os grãos mais utilizados na fabricação dos biocombustíveis são a soja, a cana de açúcar, o milho, a canola, o babaçu, o cânhamo, a mamona, entre outros.
Etanol
Combustível mais produzido no mercado brasileiro, aqui o Etanol é proveniente exclusivamente da cana de açúcar, já nos Estados Unidos sua fonte de matéria-prima é o milho. O Brasil produz o Etanol Anidro e o Etanol Hidratado, o primeiro é misturado à gasolina em diferentes proporções, sendo esse número no máximo 25% do total do combustível. Já o Etanol Hidratado não recebe nenhuma mistura e abastece automóveis próprios.
O Etanol Anidro nada mais é do que o Álcool Etílico Anidro, de cor alaranjada, isento de água e adicionado à gasolina. Ele é produzido por meio da fermentação da cana de açúcar e é o responsável pela combustão que acontece na parte interna do motor.
Já o Álcool Etílico Hidratado é incolor, possui água em sua composição e é utilizado apenas em automóveis que suportam esse combustível.
Biodiesel
Esse tipo de biocombustível é obtido por meio de um processo chamado de transesterificação, que nada mais é do que uma reação química que acontece com gorduras animais ou óleos vegetais e que sofrem estimulação de um catalisador. O processo é realizado com o metanol ou álcool em vegetais como a palma, amendoim, babaçu, girassol, pinhão, soja, entre outros. Esse biocombustível é um importante substituto total ou parcial para o conhecido e poluente óleo diesel, usado em geração elétrica ou até mesmo como combustível para automóveis de grande porte como caminhões e caminhonetas.
No Brasil, temos dois tipos de Biodiesel, o B2 e o B100. O primeiro nada mais é que Biodiesel misturado ao de petróleo -e já possui altos índices de consumo no país. Já o segundo, é o Biodiesel puro proveniente da reação existente entre uma grande quantidade de óleo vegetal com 10% de álcool e que dá origem a mesma quantidade de óleo de Biodiesel e 10% do valor de glicerina (usada na fabricação de alguns cosméticos e sabonetes).
Com isso, concluímos que os biocombustíveis são importantes fontes de energia para o mundo, já que poluem menos e são renováveis. No entanto, é preciso lembrar que esse tipo de combustível necessita de uma ampla gama de áreas agrícolas para a produção e desenvolvimento de sua matéria-prima, que também deixa de ser usada em uma variedade imensa de alimentos, para conseguir ser transformada em biocombustível.
Gostou de conhecer mais sobre esse tipo de combustível inovador? Acompanhe nossas próximas postagens para mais novidades incríveis!