Você, com toda a certeza, já conhece esse veículo, sobretudo se já está lá na casa dos 30 anos ou mais.
O Opala é aquele automóvel que já teve seu período de muito sucesso, inclusive com versões que esbanjavam muito luxo e beleza, mas, até os dias de hoje, se você se deparar com esse carro em qualquer de suas versões, certamente, parará para contemplá-lo.
Como o primeiro carro de passeio a ser fabricado pela General Motors no país, o Chevrolet Opala foi apresentado ao público na sexta edição do Salão de Automóveis de São Paulo, em 1968, mas seu projeto já tinha sido montado pela fabricante desde 1966.
Com fabricação até 1992, no decorrer desses 24 anos o modelo foi capaz de encantar milhões de pessoas, sendo foco de desejo por muitas delas.
Nas próximas linhas, falaremos sobre alguns dos motivos que fizeram desse carro tão bem sucedido nas pretensões da montadora, construindo uma das histórias mais significativas entre os veículos nacionais.
Modelos
Basicamente, além de algumas linhas especiais e esportivas, a variação de modelos ficou entre as seguintes:
1# – Opala SS
Essa versão foi lançada em 1971, visando uma competição com carros esportivos do mercado.
Seu acabamento era diferenciado e a pintura também chamava atenção pelas duas faixas no capô.
O motor era refrigerado à água, com válvulas na cabeça e comando no bloco. O modelo de 6 cilindros era um dos veículos nacionais mais rápidos por conta de sua relação peso/potência.
De início, a montadora colocou no mercado apenas modelos com duas portas, no entanto, outro com quatro portas foi lançado posteriormente.
No decorrer da década de 70, surgiu a Caravan SS, veículo da mesma marca e que era uma espécie de perua do Opala, uma versão estilizada da marca e que também fez bastante sucesso.
2# – Opala Diplomata
Opção que chegou ao mercado em meados do início da década de 80, com o objetivo de se adaptar à tendência da época. Isto é, carros de grande porte, retangulares e que chamavam a atenção por onde passavam.
Seu motor, de início, era o potente 250S à gasolina, mas, a partir da década de 90, foi sendo substituído por outras versões. Potências de 135 cv a 141 cv para álcool e 118 cv a 121 cv para motores à gasolina passaram a ser usadas nesses automóveis.
A partir de então, o veículo tomou formas ainda mais luxuosas, com acabamentos e acessórios diferenciados. Também nessa ocasião, a marca passou a oferecer alguns itens que, até então, eram novidades, como vidros elétricos, retrovisores, antenas elétricas e porta-malas com acionamento elétrico, por exemplo.
3# – Opala Collection
Como comemoração ao encerramento de produção do veículo, a marca lançou o Diplomata Collectors.
Apesar do desagrado dos fãs do automóvel com o término da fabricação do modelo, as versões Preto Memphis, Azul Millos e Vermelho Cipirus ainda foram capazes de dar um último agrado aos entristecidos entusiastas.
Apenas 100 unidades foram produzidas. Entre as atrações podemos citar o câmbio automático, chaves banhadas a ouro e, como brinde, o proprietário ainda recebia um VHS com a história do veículo, com um certificado assinado pelo presidente da GM do Brasil.
Outras curiosidades sobre o Opala
- O nome do veículo foi inspirado na pedra preciosa que ostenta o mesmo nome;
- A última unidade desse carro estava no Museu da Tecnologia da ULBRA, no Rio Grande do Sul, mas hoje está com um ex-funcionário da GM, em São Paulo;
- Além de ter sido utilizado como carro oficial do presidente da república, ele também foi presença garantida em muitos filmes nacionais da época.
Essas são as principais curiosidades a respeito desse automóvel. Nos dias de hoje, muitas pessoas ainda mantêm unidades desse veículo e procuram ter sempre muitos cuidados para preservar a história do carro.
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E você, se lembra do famosos Opalas? Qual era o seu modelo preferido? Conte pra gente pelos comentários.