Os carros elétricos estão cada vez mais presentes em salões de automóveis e também nas ruas, principalmente da Europa. A tecnologia ainda é considerada uma novidade e objeto de desejo dos mais preocupados com os impactos que a queima de combustíveis pode causar ao meio ambiente e a saúde humana. Mas você sabe como funciona um carro elétrico?
Eis algumas vantagens dos carros elétricos:
- Naturalmente, é amigo do meio ambiente, pois não queima carbono e não emite gases poluentes na atmosfera;
- Eletricidade é mais barata que gasolina ou álcool;
- Silencioso e rápido;
Esses tipos de veículos também possuem desvantagens:
- Autonomia limitada: apesar de já existir um automóvel da Tesla (o model S) que possui alcança 450km com bateria recarregável em 20 minutos, a maioria dos modelos apresentam autonomia que varia de 70 a 140km, com a energia vinda apenas das baterias;
- Bastante tempo de recarga;
- Muito caro;
- Pouca variedade de modelos.
Como funciona um carro elétrico?
Bateria
É o coração de um carro elétrico. São recarregáveis e instaladas no próprio veículo. Essas baterias, tais quais as dos carros convencionais, também são usadas para fornecer energia para as luzes, ar condicionado e demais funcionalidades. Há ainda o freio regenerativo, que retorna à bateria uma porcentagem da energia dispersada frenagem.
Tetos solares também auxiliam a recarga da bateria e estão presentes em alguns modelos mais novos. Infelizmente, essas baterias devem ser trocadas a cada três ou quatro anos, tendo sua vida útil prolongada quando utilizadas em conjunto com as células de hidrogênio.
Hidrogênio
Aqui convém fazer uma observação: nem todos carros elétricos possuem células de hidrogênio. Quando esse sistema está presente, a energia vem de uma reação química conhecida há quase 200 anos. Essa reação acontece na parte do carro chamada célula combustível, e leva moléculas de hidrogênio a interagir com oxigênio, produzindo energia elétrica e água como subproduto. Lembrando que, como o hidrogênio é pouco denso, o tanque é feito de fibra de carbono que é mais leve e aguenta mais pressão.
Capacitores
Armazenam energia que pode ser liberada de forma quase que instantânea, de acordo com a necessidade do carro.
Sistema eletrônico
Com a possibilidade de a energia vir da reação do hidrogênio, das baterias ou dos capacitores, é necessário um controle muito bem realizado do sistema do veículo. Um sistema desses leva em consideração a aceleração, o tipo do movimento, o ângulo da estrada e arranque, para enviar as ordens da relação entre as fontes de energia do carro que devem ser utilizadas.
Motor
Pesa muito menos que o de um carro normal e não faz barulho, pois não realiza explosões.
Pedal
Conforme muda a força aplicada pelo motorista no pedal, dois resistores variáveis (potenciômetros) alteram o sinal que vem das baterias e vai até o motor. Esse sinal representa a média dos picos do sinal e é máximo quando o motorista pisa até o final. Por segurança há dois potenciômetros, que só liberam o sinal quando os dois se equipararem.
A maior problemática envolve o recarregamento da bateria e o custo do carro como um todo. Diversos fabricantes recomendam a instalação de unidades de recarregamento domiciliares. Na Inglaterra, por exemplo, essas unidades custam aproximadamente £800,00 (aproximadamente R$3.700,00). Para quem está interessado, a melhor alternativa ainda é esperar um pouco mais pelo decréscimo dos preços.
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