Inicialmente estipulada para janeiro de 2016, o prazo limite para a padronização das placas de veículos pertencentes ao bloco comercial do Mercosul, foi prorrogado em mais um ano, sendo definido para dia 1 de janeiro de 2017. Isso aconteceu, pois o sistema de informática necessário não foi concluído, tampouco os problemas relativos à segurança da fabricação das novas placas foram resolvidos.
Dessa forma, há mais tempo para proprietários de veículos entenderem as vantagens associadas a essas mudanças. Vale lembrar que essa mudança será opcional para os veículos que já estejam em circulação e obrigatória para todos os que saírem das fábricas, transferidos de municípios ou que tenham sua categoria alterada.
Como serão as novas placas para o Mercosul
As placas atuais são produzidas sem qualquer controle de forma e são vendidas para empresas credenciadas que realizam a pintura dos números e letras (alfanumérica).
Nas novas placas, que terão o mesmo tamanho das atuais, o fundo será obrigatoriamente branco com 3 números e 4 letras arranjadas aleatoriamente. Isso tem por objetivo aumentar a dificuldade de criar palavras com os caracteres.
O nome do país estará no centro e haverá uma pequena bandeira da nação de origem. Além disso, a categoria do veículo será determinada pela cor dos caracteres alfanuméricos, sendo preto para veículos particulares, vermelha para comerciais, azul para oficiais, dourada para diplomáticos, verde para especiais e prata para itens de coleção.
Como as novas placas serão produzidas somente por empresas cadastradas, o código bidimensional que terá a identificação do fabricante, a data de fabricação e o serial da placa estará impresso. A nova placa também possuirá itens de segurança como marcas d’água com o símbolo do Mercosul e linhas onduladas.
Outra consequência é que as novas placas não possuirão mais os nomes das cidades e estados onde o emplacamento havia sido realizado.
Vantagens do novo sistema de emplacamento
Os carros que possuírem as novas placas poderão transitar livremente pelos países pertences ao Mercosul (Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai e Venezuela). Com isso, a troca de informações sobre veículos tenderá a ser mais ágil, o que permitirá consultas a carros roubados ou sobre outros problemas de forma muito mais rápida.
Sobre as marcas d’água e os outros itens de segurança, isso proporciona um melhor combate a clonagem e falsificação de placas.
Outro ponto positivo do sistema alfanumérico com três números e quatro letras são as 450 milhões de combinações possíveis. Atualmente a frota do Mercosul está em 110 milhões. Isso resolverá problemas como o da Argentina, que com seu sistema atual de emplacamento, tem o número de combinações possíveis em apenas 2 milhões.
Como você pode ver as novas placas trarão uma grande evolução em segurança e mobilidade, ainda mais para quem realiza muitas viagens e geralmente se incomoda com burocracia. Contudo, com essa prorrogação da obrigatoriedade, não há muito com o que se preocupar no momento, bastando ficar de olho caso o Denatran divulgue mais alguma novidade a respeito.
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